Abençoada
que faz nascer,
Tens
título de mãe
E
do teu pó tudo provém!
És
palco da vida e do ser,
Tens
força, fogo e vigor,
És
boa e egoísta também!
Materna
desvairada que tudo dá:
Alimento,
vida, calor e chão.
Vens
do filho depois tirar
A
esperança, o sorriso... Que desilusão!
No
puro instinto da antropofagia
Preparas
a carne com o melhor alimento,
Não
deixas a preza sequer um dia,
Quando
enterras o homem lambe-se com vento!
Roberto
Dourado
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